quinta-feira, 4 de julho de 2013

Desafios

Bem e aqui estou eu, novamente, passado tanto tempo. Desleixei-me de tal forma que já nem sabia o mail, a passe, nem o nome do blog. Enfim...
Tanto já aconteceu desde a última vez que escrevi, tantas coisas boas, tantas más, tantas sem interesse, outras que deixaram marcas, tantas mas tantas. Hoje tudo é diferente, tudo mudou, ou melhor, algumas coisas mudaram.
Bem e por onde começar,

1º - A grande mudança de sempre, deixar os pais e todos os mimos que eles davam e começar outro estilo de vida. Entrei na universidade, vivo numa nova casa onde tenho de ser eu a tratar de tudo o que quero.

2º - Perder os amigos que realmente eram importantes e dar mais atenção àqueles que lá no fundo se faziam passar por importantes. Se há pessoa de quem sinto imensas saudades é de ti Bruno Mateus, todos os momentos, todas as risadas, todas as lágrimas, todas as discussões, todos os momentos de grande festa... se há amigo que me fez mais falta neste último ano foste tu, tu que sempre estiveste comigo, sempre me ajudaste, sempre gostaste de mim. O grande medo que tinha foi superado graças a ti. Um dos grandes medos que tinha neste novo ano era o de a nossa amizade terminar, mas tu provaste que mesmo sem me veres todos os dias, sem falares comigo todos os dias isso não ia acontecer. Obrigada pelas vezes em que me dizes que tens saudades, pelas vezes que dizes que gostas de mim, mas acima de tudo por me continuares a chamar de MELHOR AMIGA. És uma das pessoas que eu posso, orgulhosamente, dizer que para sempre vais ter o teu cantinho reservado <3>

3º - Este sim, o maior medo que tinha, o de não conseguirmos superar juntos o facto de estarmos tão longe, o facto de estarmos separados por bastantes km e não por simples metros. Provaste que estejamos onde estivermos conseguimos ultrapassar tudo. Tens sido o meu maior apoio, fazes o que te peço sem reclamares, vens ter comigo todas as semanas para matarmos estas saudades que estão tão presentes, mimas-me da maneira mais doce e terna que existe, fazes os possíveis e os impossíveis para que não sintamos tantas saudades e a falta um do outro. Obrigada por tudo o que já me proporcionaste e que eu sei que ainda me vais proporcionar. Ah e quase que me esquecia, o 126 foi um dos melhores momentos que passámos. João Henriques <3 font="">

Estes foram os desafios mais difíceis de superar, os outros com o tempo tornaram-se bem menores.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Viver na incerteza

Esta última semana foi uma das mais difíceis. Dei por mim a viver um dos piores momentos de sempre. Não vou dizer o que aconteceu, mas quem ler isto e souber do que falo vai perceber logo o motivo de estar a escrever, de estar a desabafar com um mundo não real, com um mundo diferente.
Foram dias angustiantes, dias em que senti que aquele poderia ser o ultimo, mas felizmente tudo acabou e acabou em bem. Magoei quem não queria, fui rude quando não devia, isolei-me sem que se apercebessem, sofri sozinha. Não havia um momento em que não pensasse no que me estava acontecer e no que ainda poderia acontecer. Por vezes estava bem, mas de repente o pensamento fugia, ficava ausente e eu começava a sofrer, começava a sentir tudo de novo e não o podia contar a ninguém. Não podia porque não tinha certezas do que se passava, mas essencialmente porque era tarde demais para voltar atrás. Mas pensando bem não voltaria atrás, não me arrependo de nada que fiz, mas esta angustia que senti fazia com que eu pensasse que aquilo tinha sido um erro. Estava tão consumida com o que se passava que nem me apercebia do que se passava à minha volta, não me apercebia que fazia sofrer quem mais gosto, quem mais me apoia e quem vai estar sempre do meu lado, quer nos bons quer nos maus momentos.
Há 3 pessoas a quem tenho de agradecer. A primeira és tu Lina, por teres estado comigo desde o inicio, por me teres apoiado, por me teres tentado ajudar, por me ouvires. A segunda és tu João. Não te queria contar o que se passava, mas chegou um momento em que não dava para esconder mais. Provaste mais uma vez que o que sentimos é forte demais e que nada nem ninguém o vai destruir. Mesmo assim és quem mais merece o meu pedido de perdão, foste quem eu mais magoei, mesmo não querendo. Por fim, o terceiro és tu Bruno. Provaste mais uma vez que temos a melhor amizade que se pode ter, soubeste do que se passava e a tua primeira reação foi abraçar-me e dizer-me para ter calma pois tudo se ia resolver.
E acertaste :)
Vocês foram o que de melhor esta situação teve, a todos obrigada :)

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Vidas cruzadas

Já passou um mês que nos conhecemos e nós nem demos pelo tempo a passar.
Tudo começou com uma simples conversa na net, mas o dia em que tudo começou mesmo foi quando estivemos juntos pela primeira vez, dia 28 de Junho, no fim daquele exame infernal de Física e Química A.
Estávamos no café, eu estava desanimada e tu tentaste ao máximo que eu melhorasse. Começaste por me fazer rir com as coisas que dizias, até que passado um tempo as coisas começaram a apanhar outro rumo. Começaste por me abraçar e por me beijar a cara, mas chegou o momento em que não deu para aguentar mais e os nossos lábios tocaram-se. Aquele momento foi um misto de sensações, foi algo tão bom, algo que não dava para explicar. Depois começámos por ir saindo, por nos irmos conhecendo cada vez melhor, até que chegou o dia em que não dava para estarmos mais separados, as saudades eram cada vez mais e nós já não sabíamos lidar com elas, já não as conseguíamos controlar.
Passaste a dar-te com as pessoas com quem eu me dou diariamente, passaste a conhecer o meu mundo, a conhecer os meus gostos, a conhecer os meus medos, passaste a fazer parte deste pequenino ser que sou eu.
Mas as coisas avançaram cada vez mais, até que não dava mais para esconder. Eu gostava de ti e tu gostavas de ti, e se as coisas eram assim não havia mais motivos para estarmos separados, para sermos só amigos. Tu quiseste oficializar as coisas "à moda antiga" e então só me pediste em namoro quando estávamos juntos e eu até tive direito a uma espécie de serenata :D
Foi tão fofinho ver-te a cantar para mim e sentir que cada palavra que dizias era verdadeira :$
E assim foi, no dia 26 de Julho começámos mais uma etapa da nossa história, uma etapa que eu não quero que tenha fim e acho que tu também não. Desde esse dia as coisas têm melhorado cada vez mais, temos conjugado as nossas saídas com as tuas folgas, com o teu horário de trabalho e com a minha disponibilidade. Os dias que estamos separados demoram imenso tempo a passar, as saudades são cada vez mais, mas quando estamos juntos esquecemo-nos de que estivemos aqueles dias todos sem nos vermos e aproveitamos ao máximo, porque quando estamos juntos parece que o tempo passa a correr :(

Esta terça tivemos o melhor dia de sempre. Estivemos o dia quase todo juntos, de manhã até ao final da tarde e foi tudo lindo, único, alias como têm sido todos os dias do teu lado.
Junto a ti sinto-me outra pessoa e cada dia estou mais feliz.
Preciso de ti para ser feliz :$

Amo-te João Henriques <3

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Parar, sentar e pensar

Já passou imenso tempo desde o meu último post, mas tornou-se impossível escrever durante este tempo. Foram os testes finais, as apresentações de trabalhos, os dias exaustivos de estudo, os horríveis exames, enfim uma trabalheira. Todavia agora tudo acabou, os exames estão feitos (espero eu –‘) e agora sim começam as tão merecidas férias.
Porém, neste momento, eu decidi parar, sentar e pensar sobre certas coisas que aconteceram nestes últimos meses.
Atravessei momentos difíceis onde não estive somente eu envolvida. Foram dias dolorosos, dias em que não podia desabafar com ninguém, dias em que a dor me acompanhou de uma forma inexplicável. Nunca me tinha acontecido nada deste género, nada que me tivesse envolvido num dilema tão grande e com tão poucas opções de resolver as coisas da melhor maneira. O facto de não poder desabafar sobre o que se passava ainda tornava as coisas mais dolorosas, mas se o fizesse iria comprometer a vida de outras pessoas e não era esse o meu objectivo. Contudo as coisas resolveram-se e eu creio que dá melhor maneira. Como se costuma dizer, “o tempo cura tudo” e eu acho que o mais difícil já está ultrapassado.
Mas nem tudo são coisas más. É certo que a vida por vezes é matreira, prega-nos partidas das quais não estamos à espera, mas também nos faz coisas boas, também nos proporciona bons momentos e eis que eles chegaram. Estas últimas duas semanas têm sido maravilhosas e eu espero que as próximas continuem a ser assim ou ainda melhores.
Quero acordar e sorrir logo pela manhã, quero continuar a ser feliz do teu lado, quero continuar a ficar sem palavras com as coisas que dizes, quero continuar a sentir saudades tuas, quero continuar contigo do meu lado por muito mais tempo.
Fazes-me bem eu já te disse isto mais de uma vez.
Gosto de ti <3

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Interpretação da palavra Amor

Quando era criança contavam-me histórias de reis e rainhas, de príncipes e princesas que viviam felizes para sempre e eu adorava, pensava que era sempre assim, que tudo era sempre tão feliz.
De facto quando somos crianças o “mundo passa-nos mesmo ao lado”, interessamo-nos somente por brincar com bonecos, por ver desenhos animados, por ouvir histórias encantadas…enfim, parece ser tudo tão perfeito, mas e depois?
À medida que vamos crescendo apercebemo-nos de que aquela “realidade” a que estávamos habituados não é bem assim, que afinal aquilo não passava de uma ilusão. À medida que vamos ficando mais velhos vamos ficando mais responsáveis, mais autónomos, com maior capacidade para ultrapassar obstáculos, porém há um que é sempre difícil de ultrapassar, não pela felicidade que nos proporciona, mas sim pela tristeza que muitas vezes nos faculta. Mas que “obstáculo” é esse?
Não é nada mais nada menos que o Amor.
Sim o Amor, aquele que nos faz ter “borboletas na barriga”, aquele que não nos deixa dormir, aquele que nos faz suspirar, aquele que nos faz “andar nas nuvens”…

Claro que isto é o que acontece quando iniciamos uma relação e tudo corre bem, mas e os amores que não são correspondidos, as relações que correm mal? Para uma pessoa que está a apaixonada e é correspondida o amor é um sentimento inexplicável, é algo tão maravilhoso que nem dá para descrever, mas e para quem está apaixonado e não é correspondido? Para essas pessoas o amor é um sentimento fútil, um sentimento duvidoso, um sentimento “mau”, um sentimento triste.
Mas quando falamos em amor lembramo-nos logo de duas pessoas do mesmo sexo ou do sexo contrário que estão ou não juntas, mas o amor é só isto?
Não! A palavra Amor não se refere somente a isto, refere-se também à amizade, por exemplo. Não podemos chegar perto de uma amiga ou de um amigo e dizer “Eu amo-te”?
É claro que podemos! Como é óbvio este “amo-te” a que nos referimos não é um “amo-te” com o mesmo significado que um “amo-te” que dizemos a um namorado/a, mas é um “amo-te” tão ou mais importante que esse.
É um “amo-te” diferente é certo, mas é e sempre continuará a ser um “amo-te” verdadeiro!

sexta-feira, 18 de março de 2011

Acontecimentos # 9


Bolinho que as minhas princesas usaram para me cantar os parabéns :D
17 aninhos <3

Sabrina, Inês, Lina e Catarina sempre <3

sábado, 5 de março de 2011

Pensamentos # 6

Tenho andado completamente desligada do blog, não porque queira, mas a verdade é que este ano está a ser de loucos. A velocidade a que as coisas passam é cada vez mais alucinante, quando damos por nós já se passaram dias, meses, anos e nós não nos apercebemos de nada.
Quando era mais nova achava engraçado quando chegavam perto de mim e me diziam "ai como tu cresceste, ainda no outro dia eras uma criança". A verdade é que eu nunca entendia o porquê de dizerem aquilo, parecia estranho, chegava mesmo a perguntar-me o porquê de dizerem aquilo, mas nunca chegava a uma conclusão.
De facto agora percebo o que aquelas palavras significavam, o peso que elas tinham e que ainda têm.
Às vezes dou por mim a pensar e a dizer "quem me dera voltar a ser criança, à altura em que não tinha problemas, em que brincava com as bonecas, onde tudo era perfeito", depois tenho de acordar e voltar à realidade.
Mas que realidade é esta? De que realidade é que falamos?
A realidade não tem um só significado, varia de pessoa para pessoa, é muito subjectiva. Eu própria, tendo já alguma maturidade, capacidade de raciocínio, ainda não sei o que é a realidade, o que é o mundo em que vivo, o que é a sociedade em que estou inserida...
De certo isto parece estranho, quem estiver a ler este post até pode pensar "mas como é que uma rapariga que está prestes a fazer 17 anos ainda não sabe o que é a realidade?".
Mas agora eu coloco uma questão, vocês sabem o que é isso da realidade? Para que serve?
Na minha opinião, a realidade é só uma palavra que utilizamos quando queremos "acordar de um sonho", quando pensamos que estamos loucos em pensar que certas e determinadas coisas podem acontecer.
Para mim dizer "tenho de acordar para a realidade" é uma desculpa que utilizamos para apagar os nossos devaneios. Mas porquê fazer isso? Porquê apagar esses devaneios? Porquê parar de sonhar? Quando me refiro a sonhar é óbvio que não estou a pensar em ganhar o Euro milhões, ou a lotaria e ganhar uma vida de luxo de um dia para o outro, mas sim daqueles pequenos detalhes que nos fazem sorrir, que nos fazem sentir bem, mas acima de tudo que nós sabemos que pode ajudar e até mesmo alegrar uma pessoa especial, uma pessoa que precise realmente de ajuda, de um pouco de alegria, de atenção, de dedicação.
Se esses sonhos "simples" podem contribuir para ver um sorriso no rosto das pessoas, para ajudar quem realmente precisa, então eu quero continuar a sonhar, continuar a ajudar e esquecer que essa realidade inventada pelos outros existe.
Construir uma realidade própria, onde eu me sinta bem e onde todos aqueles que estão comigo se sintam bem.
De facto as coisas nem sempre são assim, por vezes sou egoísta ao ponto de expulsar quem não devo da minha vida, expulsa-los da minha realidade, mas quando me apercebo desse erro e sei que vou a tempo de o concertar, corro em busca da sua solução, corro para que essa pessoa volte a fazer parte da minha realidade, uma realidade que começou a ser construída quando nasci e que só vai parar quando eu morrer.
Uma realidade que não tem um prazo de validade.